sábado, 24 de fevereiro de 2007
Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, Klaus Felsen, um oficial da SS, chega a Lisboa. Portugal é um país neutro na Europa e diversas transações comerciais, entre outras, são deslocadas para lá. Nazistas, aliados, refugiados e empresários dançam juntos, ao ritmo do oportunismo e do desespero. Os interesses nazistas levam o oficial às montanhas ao norte de Portugal, onde acontece uma batalha brutal pela posse de um elemento vital para a blitzkrieg de Hitler. Nessa desconhecida região, Felsen encontra um homem que faz girar a roda da ambição desmedida e da vingança, que produzirá conseqüências trágicas, mesmo muitas décadas mais tarde.
Cinqüenta anos depois, nos anos 90, o inspetor José Coelho está investigando o assassinato de uma jovem em Lisboa: Catarina Oliveira, filha de um bem-sucedido advogado local. Ao longo da investigação, Coelho se vê envolvido em um dos casos mais difíceis de sua vida. Mergulha fundo na vida da jovem assassinada e está certo que faltam peças nesse quebra-cabeças. O pai de Catarina é enigmático, a mãe uma suicida em potencial e seus amigos músicos de rock e viciados em drogas. Para completar, num ponto determinado das investigações, o inspetor é obrigado a chafurdar na lama da História. O crime parece ter raízes em um complô nazista armado durante a Segunda Guerra, e que tem efeitos inesperados no presente.
Robert Wilson consegue guiar o leitor por um belo retrato da Lisboa pós-Revolução dos Cravos, ocorrida em 1974 e que deixou sem solução muitas impunidades ocorridas durante a ditadura salazarista. O autor revela, também, uma interessante perspectiva da Segunda Guerra, muitas vezes esquecida, através dos olhos dos portugueses.
Cinqüenta anos depois, nos anos 90, o inspetor José Coelho está investigando o assassinato de uma jovem em Lisboa: Catarina Oliveira, filha de um bem-sucedido advogado local. Ao longo da investigação, Coelho se vê envolvido em um dos casos mais difíceis de sua vida. Mergulha fundo na vida da jovem assassinada e está certo que faltam peças nesse quebra-cabeças. O pai de Catarina é enigmático, a mãe uma suicida em potencial e seus amigos músicos de rock e viciados em drogas. Para completar, num ponto determinado das investigações, o inspetor é obrigado a chafurdar na lama da História. O crime parece ter raízes em um complô nazista armado durante a Segunda Guerra, e que tem efeitos inesperados no presente.
Robert Wilson consegue guiar o leitor por um belo retrato da Lisboa pós-Revolução dos Cravos, ocorrida em 1974 e que deixou sem solução muitas impunidades ocorridas durante a ditadura salazarista. O autor revela, também, uma interessante perspectiva da Segunda Guerra, muitas vezes esquecida, através dos olhos dos portugueses.
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